Você já ouviu falar em CPM (Método do caminho crítico) de uma obra?
Trata-se de uma sigla em inglês que significa Critical Path Method, algo que foi traduzido para o português sob o termo de Caminho Critico de Obra.
Primeiramente, vamos entender o que é uma tarefa considerada crítica. Toda tarefa está prevista para ser realizada dentro de determinado tempo. É claro que isso não é regra e podem haver alterações durante a sua execução que levem esse tempo a ser maior do que o esperado.
Aliado a isso, vamos levar em conta que todo projeto tem um prazo, um tempo dentro do qual deve ser finalizado. Como conciliar então esse prazo com a ocorrência de tarefas críticas?
Basta usar um pouco a matemática e fazer uma relação entre o menor e o maior tempo que podemos levar para realizar a tarefa. Se a relação entre esses dois períodos não alterar a data final do projeto, então essa tarefa será considerada crítica.
A partir desse raciocínio, fica fácil estabelecer o mecanismo de funcionamento do caminho crítico. Ele funciona como uma espécie de cronograma de obra, dentro do qual todas as tarefas devem ser cumpridas até a data limite definida para cada uma delas para que o projeto seja concluído dentro do prazo.
Trata-se de uma sequência de atividades que devem ser desempenhadas sucessivamente até que o projeto chegue ao final. Dentro dessa sequência, existem algumas atividades que pressupõem flexibilidade, enquanto outras não. Isso também deve ser reconhecido para o cumprimento correto do caminho determinado.
Caso o projeto não fique pronto no prazo esperado, isso significa que alguma das tarefas intermediárias não foi cumprida com base no caminho crítico.
Afinal, como dissemos acima, os possíveis atrasos também já ficam previstos neste caminho, o que indica que o não cumprimento representa um retardamento muito acima do esperado. Pode ocorrer de que várias atividades dentro de um projeto tenham sido concluídas com atraso e, ainda assim, o projeto tenha sido finalizado na data prevista.
Isso ocorre quando essas atividades não estão previstas dentro do caminho crítico. O mesmo vale para um projeto que já esteja atrasado. Muitas vezes, na tentativa de compensar um atraso já existente, profissionais alocam recursos extra e tomam atitudes que não haviam sido previstas.
Isso não é garantia de que o projeto será concluído mais cedo, já que estas atividades não se encontravam dentro do caminho crítico.
Quando você define o caminho crítico de um projeto, o seu objetivo é otimizar o tempo durante a execução das tarefas intermediárias e minimizar o tempo total para a conclusão do mesmo.
A sequência que compõe o caminho crítico será analisada e é a partir dessa análise que o tempo para execução será determinado.
Vale lembrar que essa definição deve ser feita de forma equilibrada e levando-se em conta o tempo mais cedo (Time Earlier) e o tempo mais tarde (Time Later), que contam com um diagrama específico para que possam ser calculados com maior precisão e índice elevado de acerto. Incorpore essa ferramenta à sua gestão.