O ano de 2020 começa com boas notícias na área econômica, especialmente no segmento imobiliário. A expectativa é de um crescimento robusto. Entretanto, o mercado mudou e o investidor precisa ficar atento.
Confira 4 tendências do mercado imobiliário para os próximos anos.
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Aumento da população idosa
A expectativa do brasileiro na década de 1940 era de 45 anos. Hoje, é de cerca de 80 anos. Isso significa que a população sênior é um importante segmento de mercado que pode ser atendido nos próximos anos.
E não são só os empreendimentos que precisam ser adaptar a esse novo público. A comunicação também precisa ser mais bem preparada. Por isso, há outra tendência que precisa ser levada em consideração: o aumento dos acessos de idosos aos sites de compra, venda e locação de imóveis.
Entre 2016 e 2019 a participação dos “seniores” aos sites especializados quase triplicou.
Quem quiser aproveitar essa tendência deve focar em apartamentos menores, que facilitem a limpeza e a locomoção entre os cômodos; e itens de segurança como pisos antiderrapantes, portas mais largas e uso de barras de apoio em pontos estratégicos.
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Mudança no perfil do público jovem
O foco na utilização, e não na posse, é uma tendência das novas gerações que começam a se interessar pelo mercado imobiliário. Isso significa que há uma tendência de crescimento na procura pela locação de espaços mas, por outro lado, o ritmo de crescimento nas vendas deve desacelerar.
Há ainda impactos indiretos, como a menor necessidade de vagas de garagem, já que a juventude está mais inclinada a depender de aplicativos de transporte particular do que a gastar milhares de reais em carros próprios.
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Tecnologia 5G
Atualmente imaginar uma região da cidade sem acesso à internet é impensável. Mesmo nos imóveis planejados para a classe baixa, o acesso a algum tipo de internet é pré-requisito básico para atrair compradores. Com a chegada da tecnologia 5G, essa realidade será ainda mais intensa.
O 5G significa que tudo estará conectado. Assim, novos empreendimentos devem ser preparados para ser “inteligentes”, permitindo que todos os cômodos da casa e seus respectivos eletrodomésticos possam se comunicar com seus moradores remotamente.
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Realidade virtual e aumentada
Sim, as maquetes continuarão sendo uma ótima maneira de atrair o potencial comprador, mas elas já estão compartilhando espaço com a realidade virtual e a realidade aumentada.
A realidade virtual consiste no uso de algum gadget para mostrar aos interessados como ficará o imóvel, de modo que o usuário possa ver com os próprios olhos o empreendimento e circular por seus espaços sem sair do lugar.
Já a realidade aumentada envolve o uso de uma tecnologia que transmite, para os olhos dos clientes ou para alguma tela, alterações ou informações sobre o que eles estão vendo em sua frente, no mundo real.
As duas tecnologias já estão revolucionando o modo como as pessoas compram imóveis e também o modo como os projetistas desenvolvem seus projetos.
Essas são algumas das tendências para o mercado imobiliário nos próximos anos. Você está preparado para elas? Conhece outras tendências que deveriam estar nessa lista? Deixe sua opinião nos comentários.
